quarta-feira, 11 de agosto de 2010

500% de aumento no número de crianças com alergia alimentar!




"Internações hospitalares por alergias alimentares em crianças aumentaram 500% nos últimos 20 anos, mas os médicos não entendem o que está impulsionando o crescimento. A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Independent" nesta terça-feira.

As reações aos alimentos podem ser graves, afetando a pele, os pulmões ou o intestino, e são reconhecidas como um problema pediátrico grande no Reino Unido e em outros países ocidentais. Em geral, entre 6% e 8% das crianças com menos de três anos são afetadas por alergias alimentares, um aumento acentuado desde 1990.

Especialistas dizem que mesmo estes números subestimam a incidência real da doença. Para melhorar o diagnóstico e o tratamento, o Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica (Nice, na sigla em inglês) publicou um projeto de orientações que precisa de mais testes, mas alerta para os perigos de testes vendidos pelos praticantes de medicina alternativa.

Adam Fox, consultor alergista pediatra no Hospital St Thomas, em Londres, e membro do painel de Nice, disse que havia diversas teorias sobre o surgimento das alergias, mas elas ainda não funcionam na prática.

Entre as teorias, estavam casas que eram limpas com frequência, impedindo a exposição do sistema imunológico das crianças a insetos; falta de vitamina D; dietas mais pobres; aumento do uso de paracetamol; e atraso na introdução de alimentos sólidos.

"Todas essas teorias têm limitações - elas têm buracos. Existem provavelmente várias razões para o aumento da alergia - nenhuma teoria pode explicar tudo", disse Fox.

A alergia a alimentos aparece de duas formas. Existe a reação imediata, quando a resposta ao comer um amendoim deixa a respiração ofegante, por exemplo. Testes cutâneos e exames de sangue são a maneira padrão para descobrir o alimento causador.

Há também a reação retardada, quando o eczema de uma criança é agravado pelo consumo de leite de vaca. Uma dieta de exclusão, na qual o alimento suspeito é retirado por quatro a seis semanas e depois reintroduzido para ver se a reação é repetida, é o teste padrão, apesar de demorado."

Se hoje em dia já é tão comum alergia alimentar em adultos, imaginem em crianças que sempre foi! rss..
Por isso o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e a introdução dos alimentos corretos( evitando alimentos com alto poder alérgeno)é de grande importância para os pequeninos!

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/780792-em-20-anos-numero-de-criancas-com-alergias-alimentares-aumenta-500.shtml

2 comentários:

  1. O que eu penso é que fomos (e continuamos) nos afastando cada vez mais da Natureza. O homem transformou tudo na natureza em nome de valores econômicos e pensou que poderia recriar o que já existe. Trocamos o alimento natural pelo modificado...a alergia é uma reação natural....Cabe agora ao homem voltar as suas origens! Para as crianças: leite materno e para os adultos, priorizar o que vem da natureza!

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  2. a Gabizinha ,teve alergia ao leite de vaca.......
    entrei com soja ,que tomou por 3 anos.Hoje ela já toma o de vaca sem reação nenhuma...pq será né???
    bjokas

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